O AF Biota é um grande projeto científico que congregou laboratórios do Brasil, EUA e outros países
juntando seus
estudos e
habilidades para desvendar a diversidade biológica e climática da Mata Atlântica. O projeto reúne
dezenas de
cientistas de diferentes especialidades (geologia, biologia e engenharia), financiados pelo Programa Biota da Fundação
de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Programa “Dimensions of Biodiversity”
financiado
pela “National Science Foundation" (NSF, Estados Unidos da América - EUA) e "National Aeronautics
and Space
Administration” (NASA, EUA).
O produto desses trabalhos resultou em mais de 400 artigos científicos que refinaram nosso
conhecimento
sobre a história e dinâmica dessa floresta, desenvolveu novos métodos de análise e traçou novos
direcionamentos para definir políticas de conservação das vidas nesse bioma.
Presente da linha do Equador até o extremo sul do Brasil, do nível do mar
até o topo das maiores montanhas, a Mata Atlântica tem uma diversidade tão rica
quanto os ambientes que possui.
Estima-se que compartilhamos o mundo com mais 9 milhões de espécies de
seres vivos. Apesar dessa estimativa, conhecemos somente pouco mais de 1 milhão dessas
espécies.
E é possível que 8% de todas elas tenham a Mata Atlântica como lar.
Estudar o passado e o presente de uma das florestas mais diversas e mais
devastadas do mundo pode nos ajudar a pensar em como conservá-la para o futuro.